As obras de musealização dos Banhos Islâmicos de Loulé, um dos mais completos do seu género no panorama da arqueologia da Península Ibérica e que funcionaram entre os séculos XII e XIII, devem arrancar «até ao final do ano». O investimento ascende aos 1,3 milhões de euros e, se tudo correr bem, a obra estará concluída em 2021. 

Lembrando ainda a exposição realizada neste Museu – Loulé. Território. Memórias, Identidades, entre 21 de junho de 2017 e 23 de junho de 2019 –, o Museu Nacional de Arqueologia tem a grata missão de informar que foi publicado no Diário da República, 2.ª Série, de 9 de Novembro, o Anúncio n.º 252/2021, abertura do procedimento de classificação dos Banhos Islâmicos de Loulé, em Loulé, distrito de Faro.

O pedido de classificação feito pela autarquia de Loulé em Maio, obteve uma resposta célere por parte da Direção-Geral de Património Cultural, depois do Diretor-geral, João Carlos dos Santos, ter aprovado o procedimento de abertura a 25 de Outubro, agora publicado no D.R.

Descobertos em 2006, após as primeiras intervenções arqueológicas, os Banhos Islâmicos de Loulé viram a sua importância reconhecida ao nível da comunidade científica e do público em geral. Já em 2013, na sequência das obras de reabilitação do Centro Histórico de Loulé, foram descobertas novas divisões destes banhos islâmicos, observando-se atualmente estruturas referentes a tanques frios, latrinas e vestíbulos.

Trata-se do único conjunto de banhos islâmicos conhecidos em território português e aqueles que têm uma das mais completas plantas da Península Ibérica".

 

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► Musealizacao dos Banhos Islâmicos de Loulé começa até ao final do ano, por Pedro Lemos

 

Foto: © Rodrigo Damasceno | Sul Informação

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