EXPOSIÇÕES

  • Permanentes
  • Temporárias
  • Internacionais com participação do MNA
  • Histórico
Login

    Início

    O MNA

    • História
    • O Fundador
    • Regulamentos e Relatórios Oficiais
    • Acordos e Protocolos de colaboração
    • Público e voluntariado
    • Serviços – Preçário

    ESCUTA EXTERNA

    130 ANOS DO MNA

    Exposições

    • Permanentes
    • Temporárias
    • Internacionais com participação do MNA
    • Histórico

    Cooperação

    • Projetos Nacionais
    • Projetos Internacionais

    Serviços

    • SERVIÇO DE INVENTÁRIO E COLEÇÕES
    • SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO
      • BIBLIOTECA
      • ARQUIVO HISTÓRICO
      • ARQUIVO HISTÓRICO DIGITAL
      • EDIÇÕES
    • SERVIÇO EDUCATIVO
      • Programa educativo
    • INVESTIGADORES
    • LABORATÓRIO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO

    LOJA

    Notícias/Destaques

  • GRUPO DE AMIGOS
  • BOLETIM DIGITAL
  • CONTACTOS
  • AGENDA
  • PREPARE A SUA VISITA
Login
logo
  • Início
  • O MNA
    • História
    • O Fundador
    • Regulamentos e Relatórios Oficiais
    • Acordos e Protocolos de colaboração
    • Público e voluntariado
    • Serviços – Preçário
  • ESCUTA EXTERNA
  • 130 ANOS DO MNA
  • Exposições
    • Permanentes
    • Temporárias
    • Internacionais com participação do MNA
    • Histórico
  • Cooperação
    • Projetos Nacionais
    • Projetos Internacionais
  • Serviços
    • SERVIÇO DE INVENTÁRIO E COLEÇÕES
    • SERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO
      • BIBLIOTECA
      • ARQUIVO HISTÓRICO
      • ARQUIVO HISTÓRICO DIGITAL
      • EDIÇÕES
    • SERVIÇO EDUCATIVO
      • Programa educativo
    • INVESTIGADORES
    • LABORATÓRIO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO
  • LOJA
  • Notícias/Destaques

Pedra Formosa – Arqueologia Experimental em Vila Nova de Famalicão

Pedra Formosa – Arqueologia Experimental em Vila Nova de Famalicão

Datas: 28 de março de 2007 a 6 de janeiro de 2008

Local no MNA: Galeria Ocidental

Organização institucional: Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

Comissariado científico: Armando Coelho Ferreira da Silva

Tipo de exposição: Síntese local de conhecimentos

A investigação arqueológica levada a cabo no concelho de Vila Nova de Famalicão permite remontar os primeiros vestígios das comunidades aí implantadas a contextos da Pré-história recente, que lhe determinaram um fácies rural, consagrado pela herança medieva da Terra de Vermoim, pervivente até à fase da industrialização, marcante da sua modernidade.

Descobrindo sítios, revelando monumentos, escavando povoados, salda-se já como resultado um minucioso inventário de numerosas situações arqueológicas, que permite delinear uma criteriosa sequência cronológica e cultural das origens do seu povoamento, de que se expõe uma seleção representativa.

Particular realce merecerá o interesse votado à época proto-histórica, que representa um dos momentos mais importantes da formação do seu fundo demográfico e do processo de ocupação e organização do território durante o I milénio a.C., com destaque para a escavação de alguns dos seus castros e sobretudo a excecional (re) descoberta dos banhos do Alto das Eiras, cuja estela profusamente decorada serve de título a esta exposição.

A singularidade destes monumentos, de longa historiografia e diversidade interpretativa, desde os primórdios da Arqueologia portuguesa até à atualidade, tornou-se neste desafio de Arqueologia experimental, reconstituindo a sua estrutura para ensaio de seu funcionamento e debate científico, ora se interpretando segundo contextos da antropologia religiosa das comunidades indígenas do Noroeste peninsular.

Destinados a banhos públicos, sobressaem pelo seu aparato e técnica construtiva como construções singulares do conjunto arquitetónico castrejo, de que se conhecem diversos exemplares por todo o Noroeste da Península Ibérica, desde o Norte da Galiza e Astúrias à margem esquerda do rio Douro, de acordo com Estrabão (c. 60 a.C. - 25 d.C.).

Estas criações arquitetónicas pré-romanas, com possível origem em "cabanas de sudação" de materiais perecíveis, foram monumentalizadas na fase proto-urbana da cultura castreja (séc. I a.C. - I d.C.).

A sua função foi objeto de controvérsia, tendo sido vulgarizados como «fornos crematórios», postos em relação com o rito funerário dos povos castrejos.

Esta e outras hipóteses, como a de fornos de cozer pão ou cerâmica ou de fundição ou ainda a de matadouros de animais, que lhes foram atribuídas sem o devido fundamento, devem ser abandonadas perante a consolidação da sua interpretação como banhos, associados a uma envolvência religiosa.

Uma fogueira acesa na fornalha, com ventilação pela entrada da câmara e chaminé a ativar a combustão, proporcionava o aquecimento do ambiente e dos seixos, sobre os quais se lançava água fria para produzir vapor.

A preparação do banho tinha lugar no átrio, onde, despidos, se untavam com óleos.

Passando por uma área tépida, entrava-se pela Pedra Formosa na câmara, onde se permanecia, em sudação, enquanto durasse o vapor.

Depois, tomava-se um banho de imersão, frio e regenerador, no tanque do átrio e oleava-se pela segunda vez.

Por fim, tempo de recuperação e relaxamento na ante-câmara, com repetição do ritual.

Testemunhos arqueológicos e literários do mundo indo-europeu e paralelos etno-arqueológicos das mais diversas partes sugerem a sua relação com rituais iniciáticos, associados aos ciclos vitais, sob o patrocínio de Nabia, divindade indígena com funções similares às exercidas pela Fortuna romana, propiciadora de saúde, vigor, fertilidade e abundância.

Partilhe
 

EXPOSIÇÕES

  • Permanentes
  • Temporárias
  • Internacionais com participação do MNA
  • Histórico
  • Ligações
  • Mapa do site
  • Logótipos
  • Acessibilidade do site
  • Dados legais
  • Ficha técnica
Copyright © 2018  -   Museu Nacional de Arqueologia
Desktop Version