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Pera guerrejar: Armamento medieval no espaço português

A exposição pera guerrejar – ARMAMENTO MEDIEVAL NO ESPAÇO PORTUGUÊS (séc. IX a XV), é uma organização conjunta do Museu Nacional de Arqueologia e da Câmara Municipal de Palmela, que uniram esforços para a apresentação pública de um significativo núcleo de peças de armamento medieval proveniente de museus e de colecções arqueológicas de todo o país.

Esta exposição contempla vários núcleos exemplificativos de material bélico defensivo e ofensivo, utilizados pelas forças militares cristãs e muçulmanas em território Português. Destacam-se: as defesas utilizadas pelos guerreiros medievais, para a proteção da cabeça, e do corpo (tronco e membros), que é exemplo o “Loudel de D. João I”, proveniente da Igreja de N.ª Senhora da Oliveira, Guimarães; as esporas que prolongam uma tradição que remonta já aos tempos romanos; os escudos que sofreram alterações ao longo do tempo; as armas de mão (espadas e lanças); as armas de arremesso; as armas de sítio e as bocas de fogo.

O extraordinário desenvolvimento que a Arqueologia Medieval conheceu em Portugal nos últimos anos, permitiu ainda identificar insígnias (símbolos evocativos de poder) pessoais, como as da Milícia de Évora e da Ordem de Santiago.

 


 

Devido a circunstâncias várias tem perdurado anormalmente entre nós a ideia de que a arqueologia possui “limites cronológicos” definidos epistemologicamente. Trata-se de um equívoco, que a mais recente pesquisa histórica se tem encarregado de desfazer. Existem hoje uma arqueologia medieval, uma arqueologia moderna e até uma arqueologia contemporânea portuguesas, todas com bons exemplos de como as chamadas “fontes materiais” podem ser importantes para a síntese histórica, a ponto de se constituírem, elas próprias, em via alternativa de “fazer história”

Faltará ainda, todavia, ver traduzidos estes desenvolvimentos da investigação em novos recortes a estabelecer a nível institucional. A reorganização do ensino superior será uma das primeiras plataformas para o conseguir – e, de facto, começaram já a surgir as primeiras experiências de disciplinas e cursos centrados nas diversas “arqueologia de épocas históricas”, evolução que nos apraz registar. Os museus virão logo depois – mas para que tal aconteça será primeiro necessário executar um paciente trabalho de sementeira, que exposições como esta exemplarmente promovem.

Pera Guerrejar não é, assim, apenas mais uma exposição. É a manifestação clara de uma nova concepção de arqueologia e de um novo programa museológico. Há pouco mais de cem anos, quando o recém-criado Museu Etnográfico Português herdou da Belas Artes as estátuas de guerreiros calaicos que ainda hoje constituem seu ex-libris, a separação entre arqueologia e história, ou arqueologia e história da arte, parecia clara, sendo delimitada pela fronteira do Mundo Antigo, mais tarde ampliada até aos alvores da nacionalidade. Hoje, temos ideia mais abrangente. Não apenas porque os enquadramentos epistemológicos e teóricos são diversos, mas principalmente porque a investigação de terreno se encarregou de demonstrá-lo.

Nas vésperas de proceder a uma profunda reformulação dos seus espaços expositivos, o Museu Nacional de Arqueologia quer deste modo dar o sinal de que não estabelece para si próprio senão os limites que o seu acervo histórico e a própria prática arqueológica lhe impõem. Compreende-se, pois, que se sinta vocacionado para acolher parcerias da qualidade da que nesta ocasião se concretiza, devido à iniciativa em boa hora tomada pela Câmara Municipal de Palmela, servida pelo paciente empenho da Dr.ª Isabel Cristina Fernandes e pela superior qualificação dos Doutores Mário Barroca e João Gouveia Monteiro. A todos os nossos agradecimentos, que são também felicitações e votos de continuidade numa via para que antevemos ditoso futuro.

 

Luís Raposo

Director do Museu Nacional de Arqueologia

 


Datas: 4 de abril de 2000 a 16 de julho de 2000 | Local no MNA: Torre Oca | Organização institucional: Museu Nacional de Arqueologia e Câmara Municipal de Palmela | Comissariado científico: Mário Jorge Barroca e João Gouveia Monteiro | Comissário executivo: Adolfo Silveira | Tipo de exposição: Síntese nacional de conhecimentos


                              


 

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